Estava eu andando a caminho do Gragoatá quando encontro um amigo meu, da turma de História na UFF, e da lista dos “10 mais”, com dois alfaeomeguenses. Fiquei surpreso. Quando fui falar com eles, o Raphael e o Érico (AeO) disseram “tudo feito; ele foi alcançado”. Fiquei mais surpreso ainda. Mas o meu amigo (Erick) disse que era verdade; ele estava muito feliz e não parava de repetir “que mundo pequeno, que coisa maluca...”
O que aconteceu: ele estava na biblioteca, lendo um texto maçante de história moderna, quando os alfaeomeguenses sentaram-se à mesa para estudar (dedicação, né?). Aí ele puxou assunto. Falaram de como fazer contas é chato, falaram de leituras... Falaram da bíblia e do AeO, o que era, as atividades, viagens... E quando eles falaram da Coréia, ele se lembrou de que um amigo dele fazia parte de um movimento estudantil cristão e de que havia ido à Coréia também. Eles passaram as 4leis e o Erick orou ao final.
Fiquei muito feliz, lógico. A verdade é que não esperava por isso. E a alegria dele era impressionante. Ele me disse coisas do tipo “Gustavo, sem dúvida esse é o dia mais significativo do ano para mim; e olha que esse foi um ano de muitas coisas grandes. Não me importo mais com coisa alguma que acontecer hoje... Nunca me senti desse jeito; sentir Deus assim, tão perto... As cosias que eles me falaram foram tão naturais. Eles só compartilharam comigo a história deles, uma mensagem simples... Mas isso tudo não é simples; é muito grande. São coisas que eu parecia saber, mas de que estava fugindo. Agora tá tudo claro; mais claro que nunca... E eu penso em todas as pessoas do nosso instituto (ICHF), de humanas, que se afastam disso... Com certeza isso tudo foi de Deus. Tá tudo muito certo para não ser de Deus. Eu tô muito feliz.”
Estava havendo uma reunião do AeO na casa da Priscillinha – filme, pipoca e imagem e ação, para levantar sustento – e ele quis ir, para conhecer outras pessoas do AeO. Nunca vi alguém tão empolgado para participar das atividades (ele disse que vê em nós uma profundidade diferente, que ele não vê nos outros amigos dele; que somos pessoas que se importam de verdade, que fazem diferença; que ele precisava de pessoas assim).
Ontem aconteceu o nosso último QG, ou seja, ele só participará de um no ano que vem. Mas marquei edificação com ele, ele vai à igreja com o Raphael e comigo e vai à confraternização do AeO da UFF.
Quando estávamos, eu, ele e as pessoas da nossa sala, saindo da última aula, ele disse “gente, vocês não têm noção do que aconteceu comigo hoje! A coisa mais maluca... Que mundo pequeno; que mundo bom!” E contou que tinha encontrado um grupo de jovens cristãos, que fazem coisas interessantes; até viajar para a Coréia (aí todos olharam para mim), na biblioteca, que tinham mudado a vida dele, de um jeito simples e marcante.
Depois disso tudo, estou muito empolgado para compartilhar com as outras pessoas da minha sala. Parecia para mim muito difícil que elas se convertessem; tinha me esquecido de que é Deus quem trabalha. E uma coisa que o Erick disse me incomodou muito. Ele repetiu algumas vezes “é, Gustavo, o que você não conseguiu me dizer em um ano, eles me disseram em um dia!” Isso foi muito duro de ouvir. Mas é verdade. Já havia falado algumas cosias com ele, sobre Deus, AeO e tal, mas nunca parei para dizer tudo que ele precisava ouvir. Não posso mais gastar anos com meus amigos sem falar o que para eles pode ser tão marcante quanto foi para o Erick. Preciso compartilhar. Para que também eles sejam impactados.
Gustavo Pereira – UFF/UERJ
Gustavo Pereira – UFF/UERJ
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